O atual
presidente da república, durante os anos em que militou na política, parece ter
desaprendido o que lhe havia sido ministrado na escola e na vida militar. Dentre
esses ensinamentos, cremos, estaria a parcimônia na forma de expressão e a escolha do
momento certo para a entrada em cena.
Há que se ter em
conta que o único apoio que teve e continuará tendo da parcela do povo que o
elegeu, diz respeito apenas ao afastamento do quadro político em que se encontrava
o país. No mais, a sua presença em campo será quase sempre solitária, pois muito
raros serão aqueles que abrirão mão das prerrogativas e das vantagens – ainda
que nem sempre justas – adquiridas através dos tempos e das manobras históricas
que sempre caracterizaram a nossa república.
Esta é a cena do
seu lado, nessa metade do campo de batalha. Agora, tenha em conta que existe a
outra metade, aquela que se habituou à fartura indevida nas tetas da rês pública
e essa tem consigo a maioria da imprensa e de outros meios de comunicação, que
continuarão a fazer uso de toda a possível vilania, distorcendo ou manipulando
fatos e expressões, para que a opinião pública se poste em oposição, com a
esperança de que o país possa voltar ao status anterior. Afinal, dinheiro
público para isso não falta, mesmo que seja apenas o da reserva dos desvios
havidos.
O coração do
Brasil espera em algum momento sair desse campo minado, mas nos preocupa muito
o resultado desta primeira batalha.
Carlos Gama.
09/07/2019
12:41:07
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