quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

A PROSTITUÍDA...

Violentada ainda no nascedouro, a jovem continua sendo tratada como se rebotalho fosse, mesmo passados trinta e dois anos.

Esperança de um povo, ponto de exploração da classe política e de uma parcela daqueles que sobrevivem dos frutos do erário, a prostituída de oitenta e oito é uma colcha de retalhos nas mãos hábeis e venais de costureiras profissionais, que continuam a alinhavar os remendos de seus interesses.

Não tenhamos ilusões sobre o término dos trabalhos, pois dia após dia lhe são acrescentados novos enxertos, e no ano em que ela deverá (ia) completar trinta e três primaveras tudo tende a ficar mais auspicioso, mas com certeza não será para o povo brasileiro.

Carlos Gama.

06/01/2021 12:20:29

Carta aos Tungados

Esta não tem nada a ver com a outra carta, embora o título tenha alguma semelhança fonética. Esta é uma carta dirigida a você que se sen...