quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Carta aos Tungados


Esta não tem nada a ver com a outra carta, embora o título tenha alguma semelhança fonética.

Esta é uma carta dirigida a você que se sente meio perdido, sem norte e desiludido em suas expectativas e meio embaralhado com o senso de moral que você achava definido, imutável.

Esta é uma carta de apoio a você que não se enquadrilha, que tem o coração verde e amarelo, alguém que tem amor ao seu país e respeito às cores do pendão que nele ainda se hasteia.

Estas são algumas linhas dirigidas a você que tem o meu respeito, a você que pode, de cabeça erguida bater no peito e dizer com orgulho “sou brasileiro”.

Não desanime, não perca a esperança, pois o país ainda é uma criança, você é parte de mais de metade da população ordeira e de alma altaneira.

Sim, você faz parte de mais da metade da população do nosso país, aquela parcela que têm consciência e senso de moral e também daqueles milhões que ainda não podem votar, que não têm os sentimentos e os interesses pessoais corrompidos e que, se estivessem aptos para escolherem, o fariam de acordo com o próprio caráter ainda impoluto, almas novas que vêm chegando para num futuro bem próximo salvarem o país da miséria moral e o colocarem nos trilhos da verdadeira legalidade, dando aos que precisam, noções de amor-próprio e de respeito ao semelhante.

Não! Eu não estou aqui questionando o resultado das urnas eletrônicas. O meu questionamento vem desde bem antes, vem desde o primeiro estupro constitucional, havido ainda no berço. Prática de que se vangloriou jactancioso e despudorado um dos autores do crime. Outros muitos o sucederam através dos anos e o silêncio imoral de toda a sociedade (especialmente dos mais cultos) talvez acabe dando a impressão equivocada de que a jovem senhora ainda indefesa, nascida há trinta e quatro anos, esteja sendo condescendente com os atos e com os fatos.

Carlos Gama.

16/11/2022 09:20:27

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Carta aos Togados

Senhores magistrados, homens e mulheres, concursados ou não. As linhas que se seguem se destinam a cada um de vós, mas neste momento especialmente aos não concursados, àqueles que têm fechado os olhos, os ouvidos e a consciência num atropelo constante à Carta Magna que tendes como dever Moral e Espiritual de respeitar. Afinal, sois membros nomeados - em nome do povo - para o exercício da judicatura em um Tribunal Constitucional. Uma grande parcela dentre vós, tem se deixado conduzir pela vaidade e pela inconseqüência no exercício da função pública, esquecendo-se do peso da responsabilidade moral e espiritual que carregam sobre os ombros e do resultado funesto para a caminhada de vossos espíritos em outra dimensão. Uma parte de vosso grupo vai se deixando conduzir por direcionamentos convenientes e equivocados de vossos orientadores espirituais, pelas favoráveis e extremamente simples promessas de perdão para as dívidas contraídas como espíritos encarnados, como se tais débitos pudessem ser resgatados com moeda corrente ou com penitências banais e ilusórias. As dívidas contraídas pelo homem, na maioria das vezes podem ser pagas enquanto encarnados, mas aquelas que maculam a alma, que ceifam a vida ou atropelam os conceitos de moral, de justo e de direito só serão resgatadas através do tempo e das vivências de real penitência e resgate no mundo do espírito. 

Carlos Gama. 

15/11/2022

Carta aos Tungados

Esta não tem nada a ver com a outra carta, embora o título tenha alguma semelhança fonética. Esta é uma carta dirigida a você que se sen...